terça-feira, 22 de março de 2011

Dia 7 - A carne não pode agradar a Deus


Estamos no sétimo dia do nosso jejum de 40 dias!
Tenho percebido o Senhor agindo em minha vida de modo especial neste tempo. Um dos momentos marcantes até agora foi o da leitura de um livro clássico para quem deseja caminhar com Deus: “O Homem Espiritual” de Watchman Nee.
Foi o Gustavo o instrumento que Deus usou para me trazer estas palavras tão libertadoras, mas ao mesmo tempo tão alarmantes! Depois de ler uma certa parte, fique de tal maneira convencida do meu erro que só sabia chorar e clamar a Deus por misericórdia! Será que estava fazendo tudo em vão? Eis aí o que aprendi e agora compartilho com vocês, no desejo de que outros sejam transformados, assim como eu espero ter sido… (mas sugiro a leitura do próprio livro, que melhor lhes aproveitará!)
“Sois vós tão insensatos? Tendo começado pelo Espírito, é pela carne que agora acabareis?” 
Gal 3:3

Watchman Nee apresenta este texto e fala sobre como muitas vezes, ao nos convertermos a Cristo, logo buscamos ser livres daquelas coisas feias que conhecemos, e que são as obras da carne. O adultério, a mentira, práticas de que nos envergonhamos e que são facilmente percebidas como pecado.
Porém, corremos o risco de menosprezar a força que a carne tem de fazer o bem. Podemos estar realizando, vivendo, na força da carne. É possível até mesmo servir a Deus na força da carne, dos nossos próprios talentos e dons naturais, da nossa própria sabedoria, e pensar que estamos agradando a Deus e fazendo a Sua vontade. Porém, a Bíblia afirma:
“E os que estão na carne não podem agradar a Deus” Rm 8:8
Deus exige uma total rendição da nossa carne, a morte do nosso velho homem, com suas concupiscências e paixões, e também com sua sabedoria humana, carnal. Precisamos andar no Espírito, e somente assim não andaremos segundo a nossa carne, natural. Somente no Espírito conseguiremos agradar a Deus.
Como saber se minhas boas obras, mesmo as mais religiosas, como a própria leitura da Bíblia, ou atos de misericórdia, ou de serviço no ministério, têm sido feitos na carne?
-Quando eu estou no centro e não Deus. Minhas idéias, minha sabedoria, minhas soluções.
-Quando não espero em Deus. Não oro. Não dependo dEle.
Pode parecer tão simples, tão pequeno, mas para mim foi devastador… tenho tanta facilidade de tomar decisões rápidas, tenho tantas idéias “boas”, mas quero mais do que isso! Quero fazer a vontade de Deus! Quero agradá-Lo! Quero ter a certeza de que O estou servindo como Ele quer! E, infelizmente, muitas vezes, não dependo… não oro… não espero no Senhor para que Ele me diga o que fazer…
E nos momentos do dia a dia, em que preciso decidir rapidamente? Jesus sabia exatamente qual era a vontade do Pai. Ele estava em tamanha sintonia com o Pai que podia decidir rapidamente, saber qual pessoa curar em meio a uma multidão (como no tanque de Betesda). Mas eu, se quero ser como Jesus e agir  de modo a agradar o Pai, então preciso fazer o que Ele fazia. Jesus estava sempre Se retirando para estar a sós com o Pai e acredito que eram nessas horas que Ele recebia instrução e sensibilidade para tudo o que deveria fazer depois.
Satanás pode até ver uma pessoa sair de seu domínio nos pecados mais aparentes que a carne apresenta. Mas, pode estar aprisionando esta mesma pessoa através do engano da carne, da generosidade natural, da sabedoria natural que a pessoa tem. Porém, em breve, ele volta a dar a rasteira, e é por isso que vemos a queda de tanta gente que parecia estar no Espírito, quando na verdade, estavam servindo a Deus na força da carne. É a carne camuflada, da qual nunca foram libertos, e que em algum tempo se manifestará em pior estado do que o primeiro.
Os Fariseus, nos tempos de Jesus, pensavam que estavam servindo a Deus. Eles eram extremamente zelosos. Mas Jesus disse que nossa justiça deve exceder e muito a dos Fariseus! Como assim? Ele estava falando que isso é impossível. Confiando em nossos próprios esforços, jamais agradaremos a Deus. Só existe uma maneira. Confiar inteiramente na Cruz de Cristo e no que Ele fez por cada um de nós. Jesus é a justiça de Deus para nós.
Assim como Paulo, que tinha tantos motivos carnais para se gloriar, como diplomas, cidadania, inteligência, e ainda assim concluiu que tudo isso era lixo e refugo, que nós também passemos a nos considerar em nada. Que possamos depender única e exclusivamente do Espírito Santo de Deus, que está pronto para nos guiar naquilo que vem do Alto, Jesus, sabedoria e justiça de Deus em nós.

Fonte: Blog da Ana Paula Valadão


Ps.: Mais um texto super abençoado da Ana pra vocês. Hoje meu dia foi corrido demais, só agora estou chegando em casa e já tenho que me arrumar pra sair, aliás voltar pra casa do meu pastor, porque hoje é aniversário da filha dele, minha amiga Stella. Passamos o dia na rua, foi um dia simples, porém muito bom, com grande significados. Agora a noite tem festinha surpresa, até mais!!!

Beijos, Tarci 

1 comentários:

Cida Kuntze disse...

Que reflexão maravilhosa!
Que possamos viver no espírito e a cada dia subjugar nossa carne à vontade do Senhor.
Um beijo grande Tarci.
Te amo muito no Senhor amiga!!!