
Ao invés de correrem a
carreira gloriosa que lhes é proposta pelo Céu, optam pela crença pequena e
medíocre de que seu bem-estar, conforto e prosperidade material são o que mais
importam.
Ser crente, pertencer a uma
igreja, cumprir com possíveis “deveres” religiosos, ter saúde, bens, conforto e
mais dinheiro do que você de fato precisa, não são garantias – e muito menos
indicativos – de que você esteja vivendo como deve, ou de estar dedicando sua
existência àquilo que realmente importa.
Deus criou você com um
propósito específico em Sua mente perfeita e infinita, e, ainda que o ser
humano seja chamado por muitos de “coroa da criação”, o propósito para o qual
Deus criou o homem não está no homem. Está em Deus. Isso quer dizer que você e
eu fomos criados para um objetivo que não está em nós por não “caber” em nós,
por ser muito maior do que você e eu. Isso dá sentido verdadeiro e supremo à
vida e, em última instância, torna possível experimentarmos grandezas como
serviço, doação e – magnífico – o amor.
Lendo as escrituras, entendi
o que significa ser criado “para a glória de Deus” e descobri que isso - a glória
dEle – é a coisa mais importante de todo o universo. Isso definiu meus dias e
me fez entender pelo que vale a pena viver, e se necessário, morrer: glória de
Deus. Em Efésios 1:12, Paulo afirma que “nós, os que esperamos em Cristo,
devemos ser para o louvor da Sua glória”.
Deus criou cada ser humano
para que este O conhecesse; nisso – e somente nisso – consiste a verdadeira
razão e o sublime propósito de nossa existência. Conhecer a Deus pessoal e
profundamente é a única coisa que pode transformar existência em vida. É algo
tão infinitamente superior a bens e riqueza, é tão precioso e inigualável que,
nas palavras do próprio Deus, em conhecê-lO está a razão e o valor de cada ser
humano (Jer. 9:24).
Livro: "Quem quer ser um Missionário?"
Autor: Máisel Rocha